Com cartazes, gritos de guerra, faixas, placas e pinturas, milhares de pessoas entre estudantes, trabalhadores e professores saíram às ruas nesta quarta-feira (15), dia de greve geral, para protestar contra o corte na verba orçamentária das universidades e institutos federais de todo o país.
A manifestação também foi contra a proposta de reforma da Previdência que está em tramitação na Câmara dos Deputados.
Em Vitória o protesto foi dividido em duas etapas: pela manhã a concentração foi na Praça do Papa com caminhada até a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). À tarde a passeata saiu de dois pontos da capital capixaba: uma do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e a outra partiu da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ambas rumo a Ales.
O deputado federal Helder Salomão (PT-ES) participou dos atos em Brasília onde uma multidão se concentrou na Esplanada dos Ministérios. “Estamos todos juntos em defesa da educação, em defesa dos direitos previdenciários e contra todo desmonte e retrocesso que esse governo quer promover no Brasil. Não vamos aceitar o que o presidente quer fazer com os estudantes”, declarou Salomão.
A mobilização desta quarta-feira foi um “esquenta” para a greve geral marcada para o dia 14 de junho que promete ser a maior greve geral da história do Brasil.
Recentemente o ex-ministro da Educação Fernando Haddad esteve em Vitória, em um ato realizado na Ufes afirmou que o governo não sabe o tamanho do problema que arrumou ao mexer com as universidades. Haddad reforçou também o quão fortes são os estudantes para lutarem pelo direito à educação pública.