Na manhã desta quinta-feira (13), o deputado federal Helder Salomão (PT-ES) tomou posse como conselheiro do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e foi eleito, por unanimidade, para compor a mesa diretora da instituição, na vaga deixada pela procuradora federal Deborah Duprat que ocupava a Vice-Presidência do Colegiado e foi substituída pelo procurador federal Ailton Benedito.
As vagas na mesa diretora do CNDH são do conselheiro e não da instituição, desta forma com a troca da representante da PGR no conselho o cargo foi considerado vago. A composição da Mesa é paritária, três cargos do poder público e três representantes da sociedade civil.
O deputado Helder e o defensor público da União Renan Vinícius Sotto Mayor foram eleitos pelos demais conselheiros para as duas vagas do poder público.
Salomão é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal (CDHM), espaço utilizado pelo parlamentar para lutar em defesa das minorias, público alvo de violações de direitos.
De acordo com o deputado, a experiência de presidir Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados foi uma oportunidade “de conhecer mais profundamente a luta por dignidade e respeito no Brasil e de fortalecer a resistência contra as violações de direitos humanos, principalmente praticadas por autoridades brasileiras”.
Com a eleição para compor a mesa diretora do CNDH, o parlamentar terá atuação ainda mais próxima dos movimentos sociais e vai qualificar ainda mais a sua participação no parlamento na pauta dos direitos humanos. “Vou poder me dedicar mais na defesa de todos aqueles que estão sendo vítimas dos absurdos praticados por este governo e pelos violadores de direitos humanos no país”, declarou Helder, que finaliza falando sobre seu sentimento ao ser eleito. “Estou muito feliz por compor este colegiado e poder lutar em favor daqueles que mais precisam”, comemorou o deputado petista.
Além da eleição para os cargos da Mesa, os conselheiros também elegeram o novo Presidente do colegiado, cargo que será exercido pelo defensor público da União Renan Sotto Mayor.